Mesmo distante de suas raízes que lhe fizeram sair da situação de botão
a flor resiste, viva, dentro do jarro, desde que a água seja limpa.
De pouco a pouco cada átomo de oxigênio é sugado pelo caule.
Devagar, as cores, o aroma e a vida,
persistentes, acabam.
Murchando, o belo fica feio (Ijimu!)
cabendo à água se deixar apodrecer.
Exceto, se lhe trazem novos ares
ou se o jarro é o rio.
E não é esta a história que contamos de Oxum?
Ora iê iê ô!
(MB)
domingo, 18 de outubro de 2009
Festa do Ipeté
Postado por Milton Bortoleto às 20:06
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